Tipos de Depressão

novembro 23, 2017



A primeira frase deste post não poderia ser mais clichê: DEPRESSÃO NÃO É FRESCURA.
Também não é falta de louça ou roupa para lavar, nem falta do que fazer, muito menos uma tentativa de chamar a atenção. A depressão é uma doença GRAVE, que afeta não apenas o psicológico e o emocional das pessoas, mas também o físico e o social.

Ao contrário do que muitos podem pensar, não existe apenas um tipo de depressão. Por isso mesmo é importantíssimo consultar um especialista (de preferência um psiquiatra) para que ele possa realizar o diagnóstico correto e, principalmente, iniciar o tratamento de maneira eficaz.


Se você conhece alguém que acredita estar apresentando sintomas de depressão ou se desconfia que uma pessoa próxima tenha recebido um disgnóstico equivocado, leia este post atentamente e leve suas considerações a um especialista. Lembre-se: você pode ajudar o médico identificando situações comuns nas quais os sintomas se tornam evidentes, mas não cabe a você bater o martelo e decidir qual o diagnóstico e o tratamento a ser seguido. Se estiver inseguro(a) sobre o que o médico disse, procure uma segunda opinião.



Como já citei acima, a depressão tem diversos tipos possíveis, cujos tratamentos podem ser bem diferentes. Neste post, vou abordar apenas os 10 tipos principais da doença, a qual foi tema do Dia Mundial da Saúde de 2017 promovido pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para classificar os tipos de depressão, é necessário avaliar os seguintes fatores:

1) Intensidade:
    A depressão pode ser leve, moderada ou grave. Uma depressão leve (também chamada de episódica) é mais sutil, deixa a pessoa menos incapacitada do que alguém que tem uma depressão grave, por exemplo, mas o desconforto e o sofrimento causados por ela são suficientes para afetar significativamente a vida do doente (quedas na produtividade nos estudos e no trabalho são consequências comuns) e, por isso, ainda que seja leve, a depressão precisa de acompanhamento especializado e adequado.
   Já a depressão moderada a grave possui sintomas mais evidentes. As pessoas afetadas com esta intensidade apresentam, em geral, lentidão, tristeza extrema, pessimismo, isolamento social e, com frequência, também podem aparecer comportamentos suicidas.

2) Duração: 
    A depressão pode ser aguda ou crônica. A depressão aguda acontece em picos (superiores a duas semanas) que geralmente são alternados por períodos de normalidade que podem durar semanas ou meses. Já a depressão crônica é contínua e superior a 2 anos, porém mais sutil a nível sintomático do que a aguda, o que, muitas vezes, acaba tornando difícil o seu diagnóstico.

3) Oscilação:
    Existem, basicamente, dois tipos de oscilação: a unipolar e a bipolar. Na unipolar, o doente intercala períodos depressivos com outros de pura normalidade. Já na bipolar (TAB) o doente intercala períodos depressivos com outros de euforia patológica.

4) Sintomas Predominantes:
    Dentre os sintomas possíveis, alguns sempre predominam sobre outros, o que leva à classificação de acordo com aquele que mais afeta a pessoa. Por exemplo: uma depressão ansiosa apresenta como característica mais predominante as crises de ansiedade.
Fonte: https://goo.gl/qYWtkk





5) Causas:
    Os fatores causadores da depressão são inúmeros: genéticos, hormonais, derivados do estilo de vida ou da criação da pessoa, devido à insuficiência na absorção de determinados nutrientes, uso de drogas, por causa de acontecimentos marcantes e até mesmo como consequência secundária de outras patologias como o câncer, as doenças cardíacas e a esclerose.


Desta forma, existem 10 tipos mais comuns da doença. São eles:


- Depressão pós parto: os principais sintomas são a tristeza, a irritabilidade e a rejeição ao bebê.

- Depressão major: apresenta ao menos 5 sintomas característicos da doença de maneira contínua por, pelo menos, 2 semanas. Afeta consideravelmente as atividades diárias do indivíduo.

- Depressão bipolar: tem como principal característica as mudanças constantes no humor, variando sempre entre a depressão profunda e a euforia patológica.

- Depressão reativa: surge após um acontecimento marcante ao qual o indivíduo não consegue reagir, como a perda de um ente querido, por exemplo.

- Distimia: presença de diversos sintomas característicos da depressão, com a predominância da tristeza, por um período superior a 2 anos.

- Depressão atípica: sintomas patológicos contrários à depressão mais comum, tendo o indivíduo uma necessidade maior de dormir, comer ou ter contato íntimo, por exemplo.

- Distúrbio afetivo sazonal: episódios de depressão anuais, os quais podem ser ocasionados por determinadas estações do ano (longos períodos sem sol) ou datas específicas. Tem como principais características a fadiga, a tendência a ingerir muito doce e a sonolência.

- Síndrome Pré-Menstrual: afeta mulheres, apresentando pelo menos 5 sintomas característicos da depressão nas duas semanas que antecedem o primeiro dia da menstruação.

- Depressão Psicótica: além dos sintomas comuns, o indivíduo apresenta episódios de delírios e alucinações.

- Depressão Ansiosa: como o próprio nome sugere, este tipo de depressão tem como principal característica os episódios constantes de crises de ansiedade, além de tristeza e sonolência, por exemplo.


Além do tratamento medicamentoso e do acompanhamento psicológico, é fundamental que as pessoas com depressão possam contar com o apoio e a compreensão dos familiares e amigos. Não é fácil para nenhuma das partes lidar com os problemas relacionados à depressão, mas como falei aqui, o esforço é necessário e possível.



Que este post possa ajudar você ou alguém que você ama a entender melhor os sintomas, causas e oscilações da depressão e, claro, possa também auxiliar na evolução do tratamento da doença. Lembre-se: mais de 300 milhões de pessoas no mundo (dados da OMS na última pesquisa, realizada em 2015) sofrem em todo o mundo com a doença. Ninguém está sozinho. Essa luta não é só sua. 💗















Fontes:
https://goo.gl/qYWtkk 
https://goo.gl/uJ56Wu
https://goo.gl/BZWY7G

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